Não corro para fugir e ser simplesmente covarde.
Não corro para lutar e ser opotunamente desonesto.
Corro para chegar a algum lugar onde exista mais eu,
menos você ou apenas um equilíbrio justo.
Não penso para me reapaixonar incansavelmente.
Não penso para buscar soluções burocráticas e torturantes.
Penso para extravasar o meu, entender o seu e tentar
desembaralhar o impossível nosso.
Não jogo para me por à prova.
Não jogo para me distrair com a disfaçatez.
Jogo para aprender as artimanhas, mesmo que isso me
exponha a sorte de vida fácil ou ao azar de severa morte.
Não olho para admirar o óbvio.
Não olho para criticar o mínimo.
Olho para buscar e enxergar essa essência envolvente.
Não desprezo apenas para parecer indiferente ao importante troféu.
Não desprezo por simples ou desatento desdenhar.
Desprezo porque talvez seja nunca ou pouco, o que não combina
em nada com meu sempre ou muito, muito mais.