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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nunca ou Pouco Não! Sempre ou Muito e Muito Mais! (Vitor L.Côrtes)

Não corro para fugir e ser simplesmente covarde.
Não corro para lutar e ser opotunamente desonesto.
Corro para chegar a algum lugar onde exista mais eu,
menos você ou apenas um equilíbrio justo.
Não penso para me reapaixonar incansavelmente.
Não penso para buscar soluções burocráticas e torturantes.
Penso para extravasar o meu, entender o seu e tentar
desembaralhar o impossível nosso.
Não jogo para me por à prova.
Não jogo para me distrair com a disfaçatez.
Jogo para aprender as artimanhas, mesmo que isso me 
exponha a sorte de vida fácil ou ao azar de severa morte.
Não olho para admirar o óbvio.
Não olho para criticar o mínimo.
Olho para buscar e enxergar essa essência envolvente.
Não desprezo apenas para parecer indiferente ao importante troféu.
Não desprezo por simples ou desatento desdenhar.
Desprezo porque talvez seja nunca ou pouco, o que não combina
em nada com meu sempre ou muito, muito mais.

Mera e Meteórica Metamorfose (Vitor L. Côrtes)

Perdi muito querendo só um pouco
Desejei pouco pensando que era o suficiente
Ganhei o suficiente acreditando ser eterno
Vivi o eterno não sendo intenso
Desisti do intenso preferindo o bom
Notei que o bom poderia ser simples
Enxerguei no simples vocação para o melhor
Modifiquei o melhor tornando-o excêntrico
Tratei o excêntrico buscando o normal
Exagerei o normal e fi-lo grande
Trabalhei o grande vislumbrando-o novo
Percebi que o novo parecia muito
Voltei...
Ah, esse sentimento mera e meteoricamente metamórfico!