Ter no amor a mesma fé que se tem em Deus, pois Deus é amor...
A fé na religião, indiscutivelmente, existe para preencher as lacunas do inexplicável, que invariavelmente aparecem causadas pela falta de capacidade do entendimento humano.
E no amor? A fé no amor é algo mais simples, menos polêmico. A fé no amor é tão somente o que existencializa a virtude, beleza e variedade desse sentimento. E, apesar de explicada mais facilmente, sustenta-se exatamente pelo mesmo motivo da fé religiosa, o fato de não termos uma sabedoria tão vasta para analisar como isso nos acomete ou como deveremos nos comportar dali em diante. E oriundos dessa incapacidade humana são os vários tipos de comportamentos perante os amores da vida.
Fazendo uma comparação muito clara um muçulmano que é capaz de anular a própria vida por motivos religiosos (e eles acreditam que assim são) é movido pelo mesmo combustível e dominado pelo mesmo descontrole de qualquer pessoa que comete um crime passional, assim como o sujeito que expõe suas convicções religiosas em ambientes públicos tem muito em comum com outro que retrata suas ideias sobre amor num blog, ambiente de caráter mais intimista, mas não menos público.
Talvez seja um objeto nunca tocado pelo pensamento, mas a fé, seja no amor ou em questões religiosas, é exatamente igual no que diz respeito ao comportamento humano que gera, tanto em suas mazelas como em suas benesses.
Um fato que também pode ser relacionado é a existência de vários tipos de amor descritos através da história pelas várias culturas, povos e, mais uma vez, religiões. E pensando um pouco sobre essa diversidade é fácil imaginar porque tantos povos foram, são e serão politeístas baseados na premissa de que Deus é amor, porém existem vários tipos de amor, então por que só um Deus? Para quem não tem uma opinião forte pode parecer uma boa e relevante pergunta que pode, até mesmo, levar à formação de bons argumentos.
Acho que é muito contundente e evidente o potencial desses dois tipos de fé, mas o mais espetacular seria unir as duas criando uma força descomunal rainha absoluta de um império inatingível, protegido em todas as circunstâncias e para fazê-lo basta apenas um sim como resposta para a pergunta que segue.
Quer casar comigo?