Gosto de continuar nutrindo esse sentimento
mesmo se for por alguém que jaz...
e continuo a fazê-lo, porque sobrevivo dele,
nesse meu ritual solene, desesperançoso e,
simultaneamente, silencioso e retumbante
o que só se faz possível através dessa natureza multiface.
Alguns o dizem efêmero, eu o faço e o digo perene
com a mesma certeza de um jovem alquimista em descobrir a pedra filosofal.
com a mesma fé que teve Jó
com a mesma resignação de Maria
e peço apenas que continue fazendo-me presente!
Presente e vivo para que eu continue a alimentá-lo.
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